A “turma dos direitos humanos”

Em resposta a blogueira que parece sentir algum prazer em entregar alvarás autorizando abortos de fetos anencéfalos, como ela mesma postou no seu twitter bloqueado (http://diasimdiatambem.wordpress.com/2010/07/07/prazer-pelo-aborto/#comment-7029) , tenho considerações amplas a fazer sobre o movimento revolucionário, sobre o quanto ele é entrelaçado com contrapartes diversas (gaysismo, racialismo, indigenismo, ambientalismo, feminismo etc.) e o quanto deve ser combatido em sua totalidade, de maneira pacifica e não passiva, com cautela para que não nos tornemos o outro lado da moeda, ou seja, repositórios de censura anti-libertária ou reacionários.

O post foi colocado em seu twitter particular, http://twitter.com/nanda_morelli/status/17730340754, que está bloqueado. Possivelmente, alguém que se esmera em sentir prazer por ser engrenagem, mesmo que parcial, neste feudo de sangue que é a máquina abortista, é militante ou da “turma de direitos humanos” como ela se arvora no seu blog do WordPress (http://esquecerparalembrar.wordpress.com/voce-sabe-com-quem-esta-falando/). Militantes, em geral, têm a auto-vitimização como parte integrante de seu ser. Assim, ter na manga o Coringa que possibilita a todos dizer “sofri perseguições” é muito conveniente. Especulo que retirar um blog do ar por “motivo de perseguição” é uma grande jogada de marketing. Veja bem, não estou dizendo que a senhorita falou isso ou fará, antes que coloquem isso na minha boca, (talvez ela tenha tirado o twitter do ar devido ao stress que posts polêmicos causam), estou afirmando que é praxe desse pessoal, se ela vai fazer ou não, cabe-lhe a cartada final em fóruns, mídia, revistas, jornais.  Se eu fosse militante, como já fui um dia, seria o Santo Graal sair numa Carta Capital da vida, falando sobre “criminalização dos movimentos sociais”, etc.

Perder tempo discutindo com a turma dos “direitos humanos” é tapar o sol com a peneira. Frequentemente, seus pontos de vista são absolutamente contraditórios. Diferente dos libertários, de Ayn Rand, ou Ron Paul, os liberais, neo-marxistas frankfurtianos ou coisa que o valha, são a favor de uma censura contra outra (ditadura de minorias Vs. conservadorismo tacanho), e têm apoio massisso da mídia, embora chorem o tempo todo, afirmando que são “perseguidos”. No fundo são a favor da censura mais íntima, a censura da consciência.

Censura “politicamente correta” contra “censura conservadora”. No final, são diferentes escolas da Novilíngua e costumam utilizar dados nefastos de crimes hediondos como manopla para proibir pensamentos de discórdia (chantagem emocional), assim, comparam skinheads assassinos de homossexuais com pessoas que apenas discordam do homossexualismo, ou mesmo com gays infelizes que queiram largar sua opção sexual. Comparam também, quem discorde das cotas raciais com racistas nazistas. Costumam odiar Israel e admirar a cultura árabe que odeia os gays (paradoxo revolucionário). Amam os indigenas, que muitas vezes destratam as mulheres e matam suas crianças deficientes (paradoxo 2). No fim, pleiteiam a perseguição judicial dos que pensam diferente, enquadrando-os em toda forma de “crime” e de postura que lhes venha a mente: Racistas, nazistas, fascistas, homofóbicos, machistas, apologistas de crimes, prevaricadores. etc

Díficil entender essa turma, embora não esteja me referindo a autora do blog, como alguém que se encaixe nela, ao menos não totalmente, visto que não posso provar, a maioria tem pavor de pensar, afinal isso levaria a conflitos internos e paralaxe cognitiva. Já militei com essa “galera”, mas quando os confrontei com seus próprios dilemas, e com os meus, pecebi que a honestidade intelectual é um bem precioso.

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